05/06/2024

Esta quarta-feira, 5 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Ambiente. Nesta matéria, o Município do Porto reforça o seu compromisso com a transição climática e ambiental, adotando medidas inovadoras e sustentáveis para alcançar a neutralidade carbónica até 2030, em linha com o Pacto do Porto para o Clima.

 

Com forte investimento na criação e expansão de infraestruturas verdes, modernização da frota municipal e utilização eficiente de recursos naturais, a cidade destaca-se como um exemplo nacional de urbanismo ecológico e resiliência ambiental, tendo, esta semana, apresentado o seu Contrato Climático de Cidade.

 

A implementação de práticas avançadas de gestão de resíduos, água e energia sublinha a determinação da cidade em promover um ambiente urbano mais saudável e sustentável para os seus munícipes.

 

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Sustentabilidade Ambiental do Porto em números

 

Toneladas de resíduos reciclados

 

20897 (2014) vs 37548 (2023)  [+79,7%]

 

Taxa de preparação para a reciclagem

 

26% (2014) vs 43% (2023)

 

Número de Ecopontos

 

944 (2013) vs 1300 (2023)   [+37,7%]

 

Recolha de Bio resíduos de utilizadores

 

Em 2013 não havia sistema de orgânicos residenciais, apenas para restauração e espaços comerciais.

 

Em 2023, cumprindo a norma europeia, a cidade tem dois sistemas de recolha de orgânicos residenciais, porta a porta em algumas zonas, para todos os resíduos, e de proximidade nas zonas de contentorização coletiva.

 

Percentagem de veículos elétricos e híbridos na frota

 

0% (2013) vs 75% (2023)

 

Percentagem de km percorridos pelas viaturas elétricas e híbridas

 

0% (2013) vs 65% (2023)

 

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Gestão de Resíduos

  • 37548 toneladas de resíduos reciclados em 2023
  • Taxa de 43% de preparação para a reciclagem em 2023
  • 1300 ecopontos em toda a cidade

No ano passado, a cidade atingiu uma taxa de reciclagem recorde de 43%, com os portuenses a separar cada vez mais. O Porto volta, assim, a superar todas as metas de reciclagem, com cada portuense a separar, em média, cerca de 78 kg/hab.ano de resíduos de embalagens, face ao objetivo de 60kg/hab.ano. Este valor permitiu atingir uma taxa de preparação para a reciclagem de 43%, bem acima dos 31% estabelecidos como meta nacional.

 

Para além da sensibilização e preparação para a reciclagem, outro fator de sucesso é o aumento significativo da recolha seletiva, com mais 2050 toneladas recolhidas, um crescimento de 5,8% face ao ano anterior.

 

Aliás, no campo dos três fluxos de resíduos, o crescimento foi de 6,9%, com destaque para as 7210 toneladas de vidro recolhidas (mais 4,6% que ano anterior), em sentido contrário à tendência nacional de decréscimo. Também os resultados na recolha de papel e de embalagens registam aumentos, na casa dos 7% e 10%, respetivamente.

 

Este ano, a Porto Ambiente adquiriu 20 novos equipamentos, 12 deles elétricos (não são mais porque não existem varredoras elétricas de todas as dimensões no mercado). As 20 varredoras, já em pleno funcionamento, garantem maior eficiência às equipas da empresa municipal, que já conta com mais de três centenas de trabalhadores, entre cantoneiros e motoristas.

 

Em 2021, foi lançado o projeto Orgânico, que pretende reduzir o desperdício alimentar, e que é hoje a face mais visível da gestão de biorresíduos da Porto Ambiente. Com a montagem de postos de recolha e visitas porta a porta em algumas zonas da cidade, desde o início do projeto, já foram recolhidas mais de 2500 toneladas de resíduos, envolvendo mais de 34 mil famílias.

 

No que toca à sensibilização ambiental, pelo segundo ano consecutivo, o projeto de recolha de resíduos "Não dês barraca, recicla", promovido pela Federação Académica do Porto (FAP), em parceria com a Porto Ambiente e a Lipor, na Queima das Fitas do Porto, permitiu a reciclagem de 40 toneladas de resíduos, reciclando, tal como em 2023, cerca de 70% dos resíduos produzidos no Queimódromo.