O Pacto do Porto para o Clima, iniciativa liderada pelo Município do Porto que congrega organizações, empresas e instituições unidas em prol da neutralidade carbónica na cidade até 2030, vai marcar presença no TEDxPorto deste ano.

A série de conferências acontece este sábado, no Centro de Congressos da Alfândega, sob a temática ‘Pontes’, tendo em vista estreitar os laços com a comunidade e dar a conhecer à sociedade civil o desafio da neutralidade carbónica, convocando todos para a causa das alterações climáticas.

Recorde-se que o Pacto, publicamente apresentado em setembro de 2022, conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e reúne já mais de 200 subscritores, de áreas tão diversas como a academia, justiça, educação, telecomunicações, construção, indústria, organizações não-governamentais, 3.º setor, desporto, ciência, saúde, ou cultura.

A atestar a importância da causa da neutralidade carbónica, instituições e organizações empresariais da cidade e da região, como a Altice, Bial, Boavista Futebol Clube, Centro Hospitalar Universitário do Porto, Centro Hospitalar Universitário São João, EDP, Federação Académica do Porto, Futebol Clube do Porto, GALP, Jerónimo Martins, Museu Soares dos Reis, NOS, Politécnico do Porto, Santa Casa da Misericórdia do Porto, Serralves, SONAE, STCP, Universidade do Porto, entre outras, já subscreveram este compromisso.

A prioridade, agora, é dar a conhecer a iniciativa à sociedade civil, população em geral, para que também se unam em torno deste objetivo e se juntem a esta missão, subscrevendo o Pacto.

Recorde-se que, para este desígnio comum, o papel do Município é, de certa maneira, limitado, uma vez que apenas é responsável por 6% das emissões de gases na cidade. Com efeito, a maioria das emissões provém do setor dos edifícios – residencial e serviços (aproximadamente 50%) – e da área dos transportes, responsável por cerca de 40%.

Até 2030 e, liderando pelo exemplo, o Município do Porto tem em marcha uma série de medidas em áreas estratégicas, que passam pelo reforço dos espaços verdes, pela aposta na produção e partilha de energia renovável, pelo incremento da mobilidade sustentável, pelo aumento da eficiência do edificado, pela promoção da poupança energética, pelo investimento em iluminação LED inteligente, e por uma maior circularidade.