12/07/2022

Nos primeiros seis meses de 2022, o Porto bateu recordes na reciclagem, ao atingir uma taxa de 41,53%, superando os valores de fecho de 2021 (39,26%), e posicionando-se bastante acima da meta traçada no Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU 2020), de 31%. A taxa de reciclagem ultrapassa os 40%, a recolha seletiva de resíduos (nos três fluxos) cresce 22,72% e nos orgânicos mais de 80%. Houve também uma redução de emissões em 7276 toneladas de CO2 equivalente.

Os números são ainda mais expressivos, considerando o valor médio por pessoa, com um aumento de 10% face a 2021 (69 kg/hab.ano), a permitir que, só neste período, fossem alcançados os 76,39 kg/hab.ano, ultrapassando em larga medida a meta de 61 kg/hab.ano.

Neste primeiro semestre, destaque também para o crescimento expressivo da fração Orgânicos, em mais de 80%, com uma recolha superior a 4600 toneladas, e passando a representar, atualmente, quase 30% do total de resíduos recolhidos separadamente. Também na recolha seletiva de resíduos (nas três frações: papel, embalagens e vidro), o aumento foi significativo, mais 22,72%, fazendo com que, em ambos os casos, tenham sido atingidos os valores mais elevados dos últimos sete anos.


Em conjunto, a combinação do esforço dos portuenses e o trabalho desenvolvido pela Porto Ambiente permitiu, só neste primeiro semestre, evitar a emissão de cerca de 7276 toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera, um contributo vital para atingir a meta da neutralidade carbónica na cidade, o grande desafio do Pacto do Porto para o clima, que a empresa municipal subscreveu desde a primeira hora.

Recorde-se que o semestre ficou marcado também pelo alargamento, em maio, da recolha seletiva de resíduos porta a porta a mais de 1100 famílias, na zona das Antas, mas também na área de origem de implementação deste projeto, lançado em 2018.

Este alargamento visou o reforço de capacidade de resposta da Porto Ambiente, tendo sempre em linha de conta a adequação da recolha às diferentes especificidades das diferentes zonas habitacionais da cidade. Uma aposta que passa pelo reforço de equipamentos de recolha seletiva e, em zonas de moradias unifamiliares, pela implementação de sistema porta a porta, visando sempre contribuir para uma deposição verdadeiramente universal, ao ser acessível a todos os munícipes.

Decorrente destes valores e da estratégia que tem vindo a ser seguida pela cidade na gestão de resíduos urbanos, o Porto consolida a sua posição como cidade “Aterro 0”, enviando apenas 0,01% do total de resíduos produzidos para este destino.

Os indicadores do primeiro semestre seguem a trajetória de crescimento dos últimos anos, com a cidade a superar as metas estabelecidas, fruto de uma maior consciencialização das pessoas, mas também do compromisso da Porto Ambiente com as melhores práticas, através do aumento de pontos de deposição de recolha seletiva, e de diversas ações sensibilização e informação.