05/06/2025

Ao assinalar quatro anos do lançamento do projeto Orgânico, a cidade reforça o seu posicionamento como referência nacional na valorização dos resíduos orgânicos, ao ultrapassar as 4.200 toneladas recolhidas, demonstrando o envolvimento da comunidade no aproveitamento destes recursos e na redução do desperdício alimentar.

 

São já mais de 600 contentores dedicados a esta fração e, para tornar este processo mais fácil e cómodo, estimulando, assim, uma maior participação de todos, os munícipes passam a contar com a distribuição gratuita de sacos de papel biodegradáveis, onde poderão colocar os resíduos alimentares.

 

O sistema, que arrancou recentemente em modo piloto, permitiu já a distribuição de 40 mil sacos de papel biodegradáveis. Complementarmente, a Porto Ambiente tem vindo a reforçar ações de sensibilização no terreno com uma equipa dedicada à promoção do uso correto destes sacos e através do reforço da divulgação do projeto junto da população.

 

Para garantir maior proximidade e conveniência, os sacos podem ser levantados em diferentes pontos distribuídos pela cidade, entre supermercados e pequenas mercearias, nomeadamente lojas Continente Bom Dia (em Mota Pinto, Cufra, Ramalde), Mercearia Maçaroca, IdealBio, Mercearia 100 Saco, Mercearia 1000 Paladares, assim como nas instalações da Porto Ambiente.

 

Está ainda previsto o alargamento desta distribuição a outras insígnias e operadores, estando a empresa municipal disponível para facultar estes sacos, de forma gratuita, a qualquer estabelecimento comercial da cidade que manifeste interesse.

 

Recorde-se que, ao longo do tempo, o projeto tem vindo a incorporar melhorias com base no contributo dos cidadãos. Uma dessas medidas foi a instalação de um pedal de forma a facilitar a abertura dos equipamentos, uma atualização já visível em toda a cidade.

 

Compromisso com a sustentabilidade e a neutralidade carbónica

 

O projeto Orgânico insere-se na estratégia da Porto Ambiente para a transição para uma economia circular e na ambição da cidade em atingir a neutralidade carbónica até 2030, em linha com os compromissos assumidos no Pacto do Porto para o Clima. A sua implementação tem vindo a ser reconhecida a nível nacional e europeu, nomeadamente através da atribuição do Selo de Missão pela Comissão Europeia, no âmbito da Missão da UE para Cidades Inteligentes e Climaticamente Neutras.